Empregadores e empregados
Talvez não tenha havido na história moderna um 1º de maio – consagrado Dia do Trabalhador – tão desolador como este. Costumeiramente dedicado aos festejos voltados a quem realmente ‘carrega o piano’, tornou-se o dia da desesperança. Inúmeras pessoas não irão notar o feriado nacional dedicado aos trabalhadores porque há dias estão em casa por diversos motivos. Invés de festejar o bom emprego com a família, estarão assolados pelo desemprego, outros por redução de salários, alguns com incertezas do futuro e há àqueles preocupados com saúde, sua e dos seus.
A pandemia preocupa, evidentemente, mas estamos focando demasiadamente no problema e pouco na solução ou na mitigação das consequências. Não adianta nos acovardarmos diante da possibilidade de ficarmos doentes e destruir o que construímos ao longo da vida, seja para os mais jovens ou mais velhos. Este vírus não foi o primeiro, nem será o último. Nossos noticiários dedicam quase toda a programação ao presidente da República do Brasil, à crise política, à doença, ao entretenimento como o Big Brother. É escasso o espaço dedicado para a orientação e às soluções. Há muito o noticiário positivo deixou de frequentar nossa imprensa brasileira.
No dia de hoje queremos saudar, em especial, todas aquelas pequenas ou grandes empresas que celebraram o pacto pela empregabilidade, comprometendo-se a não dispensar trabalhador algum por causa da pandemia – apesar de todos os sacrifícios necessários para manter essa decisão. Esse dia de hoje, é especialmente dedicado a esses empregadores e aos seus colaboradores que lhes serão eternamente gratos. Para aqueles que tem a felicidade de trabalhar em uma dessas empresas certamente será um excelente Dia do Trabalhador.