Os cursos técnicos, de nível médio, são fundamentais para uma cidade de perfil industrial ainda tão forte
Educação Profissional é uma bandeira histórica da ACIJ. Num rápido resgate histórico, vale lembrar o pleito pelas unidades do Sesi e Senai (anos 1947 e 58), o apoio à criação da Escola Técnica Tupy (1959), o convênio com a Udesc para administração de cursos na ACIJ (1973), a criação do Centro de Desenvolvimento Biotecnológico (1987) e a vinda da UFSC, com ênfase nas engenharias, no ano de 2008.
Embora Joinville seja conhecida e respeitada pela excelente qualidade de sua mão de obra, fator competitivo fundamental para a decisão de muitas empresas de se instalar na cidade, em alguns segmentos há deficiência ou falta de profissionais especializados ou mesmo capacitados.
Alguns empresários constatam, com frequência, que faltam técnicos de nível médio, aqueles que colocam a mão na massa primeiro, em contrapartida ao bom número de profissionais do terceiro grau que são formados a cada ano.
Assim como a ampla gama de cursos de nível superior que nossas faculdades e universidades oferecem, os cursos técnicos, de nível médio, são fundamentais para uma cidade de perfil industrial ainda tão forte.
Não se questiona a importância e a necessidade para economia do município e para competitividade das empresas a geração de empregos e a adequada preparação de profissionais. Quase sempre, vive-se o triste paradoxo de termos vagas disponíveis, pessoas desempregadas e a falta de profissionais preparados para estas vagas.
Por isso, além das escolas de formação técnica que temos, a manutenção da grade de cursos do Cedup (Centro de Educação Profissional) é de extrema importância para a região.
A fórmula encontrada pelo Cedup com a cooperativa de alunos demonstrou ser um caminho de entendimento para suprir a carência de formação técnica para muitos que não tiveram oportunidade de acessar o ensino privado.
Nesse sentido, e dentro do que estiver ao nosso alcance, vamos trabalhar sempre para a manutenção da grade de cursos profissionalizantes em nossas escolas, públicas ou privadas, que tenham como foco atender de um lado a necessidade e a vocação dos nossos alunos e de outro a demanda e a oferta do setor empresarial.