Em Santa Catarina, a eleição tende a ficar polarizada entre duas ou três coligações, que reúnem políticos tradicionais
As peças do jogo estão postas. O tabuleiro já é conhecido. Agora, precisamos saber como cada jogador pretende jogar. Em Santa Catarina, a eleição tende a ficar polarizada entre duas ou três coligações, que reúnem políticos tradicionais das mais diversas siglas, organizados em três grandes grupos.
De um lado, Mauro Mariani, Napoleão Bernardes, Paulo Bauer e Jorginho Mello. De outro, Gelson Merísio, João Paulo Kleinubing, Esperidião Amin e Raimundo Colombo. Tem ainda o grupo mais de esquerda, liderado pelo PT de Décio Lima. Políticos experientes, todos já tendo cumprido mandatos no executivo, na Assembleia, na Câmara de Deputados, no Senado Federal.
Os discursos costumam ser otimistas com relação à nossa cidade: “Joinville é nossa maior cidade, Joinville é a mola propulsora do Estado, Joinville será ouvida e amplamente contemplada em nosso Governo”.
Precisamos é quantificar o que pretende dizer com “será contemplada”. Precisamos identificar onde se dará toda essa atenção que sempre é prometida, e quase nunca materializada. Esse é o momento em que as entidades empresariais, e a sociedade organizada como um todo, precisam ter claras as prioridades do município e, em conjunto, cobrar o compromisso.
O candidato Gelson Merísio estará na ACIJ, a convite de todas as entidades empresariais, no dia 17 de setembro. O candidato Mauro Mariani, no dia 24 do mesmo mês, quando ouvirão os pleitos que serão apresentados pelos empresários. Apreciaríamos ouvir os compromissos assumidos.
Candidato bom é candidato que tem comprometimento! Vamos votar em quem se comprometer a trabalhar de fato para resolver nossos problemas.
Precisamos de melhorias em todos os segmentos, mas especialmente na Saúde e Infraestrutura, cuja precariedade está paralisando a cidade. Estamos sem mobilidade.
Temos ainda a eleição pra Presidente: Amoedo, Alckmin, Bolsonaro, Marina, Haddad e nossa economia até outubro andará de acordo com as notícias eleitorais, muitas delas completamente falsas, mas que tem um enorme poder de desestabilização. As primeiras pesquisas eleitorais dignas de credibilidade somente sairão a partir da segunda semana, após o início da campanha no rádio e na televisão. Até lá, melhor não dar tanto valor a elas.