Em entrevista aos jornalistas Gabriel Fronzi e Bruna Hammes, da rádio 89 FM, na manhã da última sexta-feira, dia 10, o presidente da ACIJ reiterou sua preocupação com o crescimento do desemprego. Marco Antônio Corsini destacou que a entidade vai municiar os associados com informações para obtenção de crédito. Ele também se posicionou sobre o veto presidencial à desoneração da folha.
DESEMPREGO
“O desemprego nos preocupa muito. O Caged registrou só no mês de maio 1.749 demissões na cidade, elevando o acumulado do ano para 9.777. A ACIJ tem uma diretoria estudando MP que o governo editou neste mês para facilitar crédito para pequenas e microempresas. Estamos estudando a legislação, vamos conversar com os bancos públicos para agilizar o processo. Vamos agir como catalizadores de informações, fazendo a ponte entre o agente financeiro e os nossos associados para ajudar a busca de recursos que gerem empregos e, num ciclo virtuoso, façam a economia crescer. Acreditamos que não existe nenhum programa social melhor do que a carteira assinada, do que o emprego. Acordar de manhã e ir para sua atividade faz parte do espírito do joinvilense e da história de Joinville”.
DESONERAÇÃO
“Estamos analisando a questão do veto da desoneração da folha, feito pelo Presidente da República ao transformar em lei a MP 936 feita para mitigar demissões com o recurso de redução de jornada e até suspensão de contrato por um período. No projeto de conversão, foi colocada junto a questão da desoneração da folha de pagamento. Pela lei anterior, ela iria até dezembro de 2020. O projeto encaminhado para sanção previa o benefício até 2021. O governo entendeu que isto não fazia parte do plano e vetou. Neste momento de pandemia e de desemprego, precisamos buscar alternativas para minimizar custos do setor produtivo para não haver ainda mais impacto sobre os empregos. Entendemos que a desoneração é uma ajuda, sim, e esperamos a sensibilidade e compreensão das autoridades para isto”.