O saldo positivo de 2.665 empregos formais em Joinville no mês de agosto é o terceiro melhor resultado da cidade neste ano. Foi o melhor desempenho de Santa Catarina, o segundo da região Sul – atrás apenas de Curitiba – e o 14º de todo o Brasil.
O estudo do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quarta-feira, dia 29 de setembro, indica que o acumulado nos primeiros oito meses de 2021 chega a 14.888 postos de trabalho de saldo positivo na diferença entre empregos criados e vagas fechadas.
O estoque de empregos na cidade mais populosa de Santa Catarina e terceira maior economia da região Sul do País passa a ser de 230.277 vagas. O saldo na geração de empregos foi positivo em 14 dos últimos 15 meses – em todo este período, apenas dezembro registrou resultado negativo.
“Em que pesem fatores desafiadores, como pandemia e inflação, a criatividade e a resiliência do setor produtivo faz com que Joinville viva um momento de pleno emprego”, avalia o presidente da ACIJ, Marco Antonio Corsini.
O empresário destaca ainda o fato de haver milhares de vagas abertas porque as organizações não estão encontrando candidatos com a capacitação requerida pelos cargos. Para resolver este problema, a ACIJ lançou em parceria com a Prefeitura e a FIESC o programa “Joinville Emprega+”.
“Vamos qualificar quem está desempregado e desalentado. Desta forma, atuamos sobre o problema econômico, que é a falta de capacitação, e também sobre o problema social, que é o número de pessoas fora do mercado de trabalho formal”, afirma o presidente da ACIJ.
O resultado de agosto também foi positivo em Santa Catarina, com geração de 20.305 vagas; e no Brasil, com criação de 372.265 postos de trabalho.
A ACIJ avalia a necessidade de se trabalhar em três pilares para um novo ciclo de desenvolvimento da economia:
1) inovação, tarefa de casa que as empresas estão fazendo com muita determinação; 2) investimento governamental em infraestrutura, que ajuda a gerar novos empreendimentos, mais empregos, mais renda e mais tributos, fazendo girar o círculo virtuoso da economia que se reflete no social; e 3) reformas estruturantes, como a reforma administrativa e a reforma tributária, para que o governo gaste menos com a máquina pública para poder investir no desenvolvimento econômico e social.