O presidente da ACIJ, Marco Antonio Corsini, manifesta preocupação da entidade com medidas em curso nesta reta final de ano que aumentam os gastos públicos tanto na esfera federal quanto na estadual.
No Estado, a preocupação é com projetos de reajustes e gratificações para o funcionalismo que devem ser votados na ALESC entre hoje e amanhã.
“Acreditamos que os parlamentares e o governo terão o bom senso e o cuidado para evitar impactos na folha de pagamento que possam comprometer as finanças do Estado a médio e longo prazos”, afirma.
O empresário menciona os sacrifícios feitos na iniciativa privada para mitigar o desemprego e para a retomada da economia na pandemia como exemplos a serem seguidos pelo setor público.
“Correções pontuais em função de defasagens são normais. Mas é necessário evitar medidas que onerem o Estado e que comprometam investimentos relevantes para o desenvolvimento que estão sendo viabilizados justamente a partir do saneamento das finanças públicas”, destaca.
No âmbito federal, o presidente da ACIJ afirma que a derrubada do veto ao Fundo Eleitoral ameaça ainda mais a capacidade de investimento da União. Com a derrubada do veto presidencial pelo Congresso, o valor destinado aos partidos para as eleições do ano que vem deve chegar a R$ 5,7 bilhões.
“Esta medida frustra as expectativas do setor produtivo e da sociedade. Enfrentamos graves problemas em infraestrutura, saúde, educação e outras áreas que deveriam ser priorizadas pelos recursos federais”, conclui o empresário.