A FIESC investirá R$ 120 milhões para transformar o Moinho Joinville em um complexo educacional de ponta. O contrato para a execução das obras foi assinado durante a apresentação do plano de investimentos pelo presidente da Federação das Indústrias, Mario Cezar de Aguiar, e pelo diretor de educação e tecnologia, Fabrizio Machado Pereira, nesta terça-feira, dia 8 de março, na Reunião do Conselho da ACIJ.
Além do presidente da FIESC, participaram da assinatura do contrato o governador Carlos Moisés, o prefeito Adriano Silva, o presidente da ACIJ, Marco Antonio Corsini, e o diretor de operações da Perville, Emerson Edel, empresa que será responsável pela obra.
“Vamos deixar como legado para a cidade esse elo entre passado e futuro, por meio da modernidade e da inovação. Colocaremos à disposição da comunidade industrial catarinense uma nova estrutura para fortalecer a competitividade, apoiando o desenvolvimento dos futuros trabalhadores e da indústria com os serviços educacionais do SESI e do SENAI”, afirma Aguiar.
MAIOR COMPLEXO EDUCACIONAL
As obras já estão em andamento. Nesta primeira fase, serão 24,5 mil metros quadrados de área construída para abrigar a Escola S, com ensino fundamental e médio, além de atividades de contraturno e itinerários formativos do ‘novo ensino médio’ (STEAM e cursos técnicos).
No período noturno a unidade oferecerá formações profissionalizantes e abrigará um polo do Centro Universitário SENAI com cursos de pós-graduação e extensão profissional. Para isso contará com uma ampla estrutura de salas de aulas, laboratórios, biblioteca, auditório e restaurante, além de ginásio de esportes coberto com duas quadras polivalentes e piscina aquecida.
O diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira, destaca que a estrutura cobrirá a oferta de diversos serviços educacionais da Federação, o que amplia o impacto positivo para a indústria.
“Este será o nosso maior complexo educacional e queremos torná-lo referência na formação do profissional do futuro. Estamos investindo numa educação de qualidade, com significado e relevância para a nova economia”, comenta. A estrutura estará pronta para o primeiro semestre do ano letivo de 2024 e receberá inicialmente 3 mil alunos, com possibilidade de chegar a 4,5 mil quando estiver em plena operação.
O restauro do Moinho faz parte da segunda fase da obra. O projeto se integrará ao parque linear previsto pela prefeitura municipal naquela região.
PROJETO PARA A NOVA INDÚSTRIA
Aguiar lembra que o projeto do Moinho faz parte de um programa maior voltado para a educação. “Não é apenas um programa de investimentos, é muito mais do que isso. É uma marca que a gente quer deixar para Santa Catarina. Um projeto que visa reposicionar a educação, especialmente para a nova indústria”, explica.
As entidades da FIESC estão executando um plano de investimentos da ordem de R$ 600 milhões até 2025 para ampliar a cobertura da rede SESI SENAI e formar profissionais para uma indústria cada vez mais tecnológica.
Além de estender a oferta de educação básica – do ensino infantil ao ensino médio, agora com programa bilíngue – em todas as escolas da rede, o projeto prevê a ampliação da educação a distância, incluindo cursos profissionalizantes 100% online; e novos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, com engenharias e tecnólogos voltados ao mundo do trabalho e que passam a ser oferecidos por meio do Centro Universitário do SENAI em Blumenau, seus respectivos campi (Florianópolis, Chapecó, Joinville e Jaraguá do Sul) e seus polos.