O Núcleo de Empresas Contábeis da ACIJ e a FIESC reuniram representantes de entidades e de empresas para o evento “Imposto do Bem: De Joinville para Joinville”. A iniciativa foi promovida para incentivar que empresas apoiem projetos da cidade aptos à renúncia fiscal em leis de incentivo fiscal. O evento foi realizado na tarde desta terça-feira, dia 4 de outubro.
Evair Oenning, vice-presidente da FIESC regional Norte Nordeste, disse que a entidade acredita na importância da responsabilidade social para as empresas e a sociedade. “O tema do encontro de hoje é um assunto que tem ligação direta com o programa Fundo Social, uma das frentes de atuação da gerência de responsabilidade social da Federação das Indústrias. Ao permitir que pessoas jurídicas e físicas destinem uma parcela de seus impostos a projetos sociais, os mecanismos de incentivo fiscal se configuram como promotores exclusivos, em muitos casos, de ações de estímulo ao desenvolvimento social e geração de oportunidades, promovendo o bem-estar social, a perene busca por uma sociedade mais igualitária e justa para crianças, adultos e idosos sem distinção”, destacou.
Voluntária em projetos sociais e presidente da ACIJ, a empresária Margi Loyola mencionou a dificuldade que as entidades encontram para realizar os projetos. “Vamos fazer a diferença e vamos fazer Joinville mais feliz. Tanto o Banco Social da ACIJ quanto o Fundo Social da FIESC atuam para que as empresas se mobilizem para apoiar os programas sociais. É só vontade de fazer. É uma decisão que tem que vir das Diretorias das empresas. Aqui na ACIJ vamos envolver todos os vice-presidentes para apoiar os projetos”, garantiu.
O painel “Incentivo fiscal para projetos sociais a custo zero”, mediado por Andréia Effting, do Núcleo de Empresas Contábeis, reuniu representantes de entidades e empresas que apresentaram seus cases e projetos.
Sandro Volpato, gerente da Responsabilidade Social da FIESC, apresentou um panorama do Programa Fundo Social da federação. O gestor lembrou que Santa Catarina poderia investir em projetos sociais cerca R$ 200 milhões, no entanto, apenas 35% desse valor é utilizado.
Juliana Silva, assessora jurídica da ACIJ, mostrou detalhes sobre o Banco Social da entidade e como é possível cadastrar projetos. A associação tem 30 projetos cadastrados.
Giovane Gávio, bicampeão olímpico como atleta de vôlei, participou painel para contar sua experiência em projetos sociais, que começou logo que encerrou sua carreira dentro das quadras. Hoje está à frente de uma equipe de vôlei em Joinville, que também irá criar oito núcleos espalhados por Joinville para fomentar a prática do vôlei entre crianças e adolescentes.
A diretora-presidente do Instituto Social Arte Maior (Isam), Kátia Siqueira, também participou do painel, relatando os trabalhos realizados pela instituição que atende 160 jovens de 7 a 17 anos com bolsas de ensino.
Para incentivar ainda mais empresas a destinarem recursos a projetos sociais, o evento contou com apresentações culturais do Isam, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e do Musicarium, todos projetos incentivados com direcionamento de recursos de renúncia fiscal em leis de incentivo fiscal.
Crédito das fotos: @robsonkhalaf