Quatro grandes forças atuam como vertentes da inovação, mostrou o norte-americano de origem indiana Hitendra Patel na conferência que reuniu, em Joinville, na noite desta quarta-feira, as empresas catarinenses que se destacaram na 18ª edição do ranking Grandes&Líderes – 500 Maiores do Sul, elaborado por AMANHÃ e PricewaterhouseCoopers.
Na visão de Patel, grandes tendências são normalmente criadas a partir de "forças megaglobais", ligadas à conjuntura política e econômica; da resposta surpreendente que uma companhia dá a seus concorrentes; da observação de mudanças no perfil do consumidor e da capacidade que os gestores revelam de suportar mudanças. "A inovação passa por combinar idéias já existentes de uma maneira especial", defendeu Patel, autor do livro "101 Innovation Breakthroughs (101 Inovações Revolucionárias").
O diretor do Centro para a Inovação, Excelência e Liderança em Cambridge (Massachusetts), que estará também nos eventos de premiação de Grandes&Líderes em Curitiba, nesta terça-feira, e em Porto Alegre, na quarta-feira, sustenta que a chave para inovar é trabalhar com tendências e não tanto com instrumentos convencionais, como pesquisas.
O evento foi aberto pelo diretor geral da Revista AMANHÃ, Jorge Polydoro, e pelo diretor da Price, Carlos Biedermann. "Um fato significativo na edição Grandes&Líderes é que vários indicadores revelam um avanço na performance das companhias catarinenses", assinalou Polydoro. Ele lembrou, ainda, que nos eventos de premiação de Grandes&Líderes no ano passado o conferencista convidado por AMANHÃ e Price, economista Anthony Chan, do JP Morgan, trazia de Nova York a angústia com o difícil momento que então recém se instaurava no mercado financeiro com a crise do subprime. "E ele avisou que o terceiro trimestre de 2008 seria um momento delicado", recordou Polydoro.
Biederman, da Price, aproveitou a concentração de pesos-pesados do ambiente corporativo catarinense para fazer um alerta: que todas as companhias, ainda que não sejam de capital aberto, tratem de evoluir em direção ao novo padrão global de contabilidade, a norma IFRS (International Financial Reporting Standards). "Não há opção. É adotar ou ficar à margem. Quem não seguir este padrão terá sérias dificuldades para atuar no mercado", advertiu.
O evento foi realizado na sede da Associação Empresarial de Joinville, com o apoio da Univille.
AS 10 MAIORES DE SANTA CATARINA
1.Bunge Alimentos
2.Sadia
3.Perdigão
4.Tractebel Energia
5.Celesc
6.Grupo Weg
7.Vega do Sul
8.Eletrosul
9.Grupo Tigre
10.Seara Alimentos.
LÍDERES SETORIAIS* NO SUL
*Entre as catarinenses
Alimentos e Bebidas, a Maior: Bunge Alimentos
Comércio Exterior, a Mais Rentável: Abimex
Construção e Imobiliário, a Mais Rentável: Hacasa
Energia, a Mais Rentável: Enercan
Financeiro, a Mais Rentável: Codesc
Informática e Automação, a Mais Rentável: Datasul
Máquinas e Equipamentos, a Maior: Grupo Weg
Material de Construção, a Maior: Grupo Tigre
Metalurgia, a Maior: Tupy
Metalurgia, a Mais Rentável: Metalúrgica Fey
Têxtil e Confecções, a Maior: Companhia Hering
Têxtil e Confecções, a Mais Rentável: Campeã
Comércio Exterior, a Mais Rentável: Abimex
Construção e Imobiliário, a Mais Rentável: Hacasa
Energia, a Mais Rentável: Enercan
Financeiro, a Mais Rentável: Codesc
Informática e Automação, a Mais Rentável: Datasul
Máquinas e Equipamentos, a Maior: Grupo Weg
Material de Construção, a Maior: Grupo Tigre
Metalurgia, a Maior: Tupy
Metalurgia, a Mais Rentável: Metalúrgica Fey
Têxtil e Confecções, a Maior: Companhia Hering
Têxtil e Confecções, a Mais Rentável: Campeã
Por: Grasiela Duarte
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