O Brasil que queremos e pelo qual tanto trabalhamos passa necessariamente por justiça tributária, segurança jurídica, redução do tamanho do Estado e eficiência na gestão dos recursos públicos.
Em nome da Diretoria da ACIJ, a Associação Empresarial de Joinville, renovo neste Sete de Setembro compromissos e valores que inspiram e mobilizam nossa entidade há 112 anos.
Um destes compromissos é a permanente luta por um sistema tributário mais simples, mais claro e menos pesado para o caixa das empresas e para o bolso dos cidadãos e das famílias. Este é o combustível necessário para fazer girar o círculo virtuoso da economia.
Este círculo virtuoso aumenta a competitividade das empresas já estabelecidas, estimula a criação de novos empreendimentos e faz com que os preços fiquem mais acessíveis. O resultado é mais empregos, mais renda, mais consumo e – por consequência – mais receita para o poder público sem precisar recorrer à mesmice de aumentar as taxas dos impostos.
A ACIJ e outras entidades que representam o setor produtivo têm conversado intensamente com quem tem poder de decisão e de influência sobre a PEC da Reforma Tributária que tramita no Senado para que a tão sonhada Reforma Tributária não se transforme em pesadelo para empresas, cidadãos, famílias, Estados e Municípios.
Mas nada disso será suficiente se o Brasil de hoje não tiver a coragem – que tiveram tantos heróis do passado que lutaram pela Independência que agora celebramos – para fazer a principal reforma, que é a administrativa.
Sem a redução do tamanho do Estado, a máquina pública continuará drenando os recursos arrecadados, deixando migalhas para os urgentes investimentos públicos em infraestrutura, educação, segurança e saúde, entre outras áreas vitais para o desenvolvimento econômico e para a qualidade de vida.
Este é o País que sonhamos e ajudamos a construir há 112 anos. E pelo qual continuaremos trabalhando para o fortalecimento não apenas das 1.830 empresas associadas que geram 70% dos mais de 220 mil empregos formais da terceira maior economia da região Sul. Mas também para o desenvolvimento de toda a cadeia econômica e para o bem-estar das pessoas.