Bons ventos começam a soprar para aqueles que precisam do nosso aeroporto e buscam melhor mobilidade na região norte de Joinville – e brisas refrescantes para os proprietários de terrenos e outros imóveis ao longo da avenida Santos Dumont.
A Prefeitura Municipal acredita, e está empenhada, junto com a Infraero, em resolver o grave problema dos constantes cancelamentos de voos no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, por causa de questões climáticas.
Com a instalação e homologação em curso do ILS e do RNP AR, instrumentos de aproximação de voo, o aeroporto deverá ter reduzidos em cerca de 70% os cancelamentos de pousos e decolagens.
Além disso, a obra de duplicação da Santos Dumont começa a “decolar”, embora ainda enfrente percalços, especialmente aqueles relativos às desapropriações de pequenas frações dos terrenos em seu percurso.
A Santos Dumont constitui-se numa via essencial para a trafegabilidade das regiões norte e leste de Joinville. Dá acesso a bairros populosos, como Aventureiro, Santo Antônio e Bom Retiro, além de ser a principal via para as Universidades Univille e Udesc, para o Garten Shopping e para outros importantes destinos, inclusive o aeroporto.
Duplicada, trará mais conforto, segurança e eficiência nos deslocamentos daqueles que precisam acessar estes e outros endereços, bem como para quem tem sua casa ou negócio ao longo da via ou no seu entorno. Duplicada, será o centro das atenções para novos investimentos, reformas e modernizações de empreendimentos.
A valorização destas áreas é inquestionável. Aliás, a região norte já tem uma valorização acima da média da cidade. A Santos Dumont duplicada certamente fará com que os imóveis nela localizados também ampliem consideravelmente o seu valor.
Além de um ato altruísta, em defesa de uma cidade melhor, a doação dessa pequena parcela de terreno para a duplicação da Santos Dumont é um ato inteligente, a medida que o proprietário verá rapidamente valorizar sua área, além de contar com uma via mais eficiente, segura, confortável e moderna.
A Prefeitura de Joinville afirma que não tem recursos para desapropriações e deverá tomar medidas mais extremas, como tornar essas áreas de utilidade pública, o que fará com que o valor das mesmas seja fixado em um patamar inferior aquele esperado.
Ações na justiça, contestações e outras medidas podem atrasar o projeto de duplicação ou mesmo paralisá-lo na metade, o que significa prejuízos de toda a ordem para quem mantém seus negócios ao longo da via ou nas proximidades.
Um trabalho de duplicação eficiente e dentro de prazos razoáveis contribuirá para o incremento dos negócios na região e para a rápida valorização de terrenos e imóveis. Diante disso, doar o equivalente a 2 a 5% do terreno (percentual médio apurado pela Prefeitura) desde já pode ser classificado como um bom negócio.