Dados da Secretaria do Estado da Segurança Pública, com base em boletins de ocorrência, informam que o comércio de Joinville sofreu em média um assalto por dia, no primeiro semestre do ano, em ações que envolvem violência, uso de arma ou alguma forma de ameaça contra as vítimas.
Já os furtos, que normalmente ocorrem na ausência dos comerciantes e não envolvem violência, passam de dois casos por dia. Aí entram ocorrências como arrombamentos ou produtos levados sorrateiramente numa bolsa, por exemplo. Somados, os casos de furto e de roubo contra o comércio em Joinville alcançam a média de uma ação a cada sete horas, informa o Diário Catarinense.
Somadas ao número impressionante de assassinatos, as ocorrências na área de segurança assustam e demandam providências urgentes. A instalação de algumas câmeras de videomonitoramento, na última semana, certamente já contribuem para inibir parte das ações criminosas, mas obviamente não é o suficiente.
O Governo está ciente da necessidade de maior presença da polícia nas ruas, tanto que propõe a ampliação da carga horária dos policiais militares, em proposta polêmica, mas que comprova a efetiva necessidade de maior atenção à segurança de nossas cidades.
Joinville especialmente demanda maior efetivo policial e mais carros, equipamentos e tecnologia aplicada à prevenção e combate ao crime. Coberta com eficácia pelo Corpo de Bombeiros Voluntários, a cidade estranha a implantação de quartel de bombeiros militares, quando carecemos na verdade é de ampliação do policiamento, seja ele militar ou civil.