Na ACIJ, contabilizamos em 2015 importantes conquistas, que se refletem em toda a comunidade. Definimos algumas bandeiras no início da gestão e temos lutado por elas diuturnamente. Nossos pleitos são, basicamente, os mesmos de todo o cidadão joinvilense.
Queremos serviços públicos de qualidade e a ampliação e melhoria constante da infraestrutura, para acompanhar, por exemplo, o crescimento da frota de veículos e a movimentação econômica que a cidade produz.
Nossas ruas estão tomadas por automóveis e motocicletas e as avenidas continuam do mesmo tamanho. A região mais central da cidade não para de ganhar novos prédios, mas as calçadas, as rua e avenidas continuam as mesmas, o que fatalmente gera gargalos.
Nossa economia cresceu muito nos últimos anos, o distrito industrial praticamente dobrou de tamanho e as vias por onde chegam suprimentos e escoam os produtos permanecem do mesmo tamanho.
Por isso, articulamos junto aos governos municipal e estadual a retomada de projetos importantes, como a duplicação da Santos Dumont, da Dona Francisca e da Hans Dieter Schmidt e Edgard Meister, principal acesso norte ao município – todos esses pleitos estão andamento e devem mudar o perfil da região dentro de um ou dois anos. Novos acessos à BR 101 precisam ser viabilizados, seja pela duplicação da Ottokar Doerffel ou pela abertura da Almirante Jaceguay.
Neste ano, vimos ser inaugurado o binário do Vila Nova e, na semana que passou, a elevação da Minas Gerais, obras importantes no sistema viário de Joinville.
Queremos um novo hospital. É um sonho um pouco mais distante, mas com esse pleito chamamos atenção para a necessidade de mais investimentos do Estado em Saúde. Investimentos que efetivamente vem acontecendo, no Regional, na Maternidade Darci Vargas, no Hospital Infantil e até no hospital São José, que embora seja municipal, tem vocação e atuação regional.
O prefeito, em sua passagem pela ACIJ na última segunda-feira, detalhou os investimentos e os avanços conquistados na área de saúde. Não resolvem totalmente o problema, mas evoluímos consideravelmente.
Já a área de segurança, neste momento, talvez seja a mais crítica. Nosso efetivo policial é muito reduzido e os equipamentos, como carros, câmeras e tecnologia, ficam muito aquém da necessidade. Aqui, a atenção precisa ser bastante ampliada. O principal fato novo foi a instalação de 100 câmeras digitais de videomonitoramento e uma nova central da Polícia Militar, construída pelo Perini Business Park na região norte.
O ano foi difícil e 2016 não deve ser muito diferente. Mas precisamos, neste fim de jornada, fazer nossas reflexões com muita lucidez e comemorar as conquistas, mesmo que elas não sejam do tamanho que queríamos.
E, abrir o novo ano com o ânimo renovado, para continuar trabalhando por uma Joinville cada vez melhor para cada um dos seus cidadãos. Para isso, contamos com as nossas principais lideranças que sempre nos ouviram, entenderam nossos pleitos e, na medida do possível, envidaram esforços para nos atender. Acreditar que nós – e não o governo – seremos os responsáveis pela recuperação do País, é preciso. Essa crença é que nos faz levantar a cada dia e fazer muito mais do que deveríamos fazer. Não podemos depender do governo. Devemos nos mesmos fazer com que as coisas aconteçam. Aqui, vale relembrar o bordão do Geraldo Vandré na canção “Pra não Dizer que Não Falei das Flores”: quem sabe faz a hora não espera acontecer.