Em 1991, a ACIJ inaugurou uma nova fase na sua atuação com a implantação do modelo de núcleos setoriais, resultado da parceria das associações empresariais de Joinville, Brusque (ACIBr) e Blumenau (ACIB) junto à Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK), na Alemanha. Com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento das empresas de menor porte por meio de reuniões, o processo para trazer o projeto para Santa Catarina teve início um ano antes, com o empresário Henrique Loyola.
Além da Câmara de Artes e Ofícios, a cooperação entre Brasil e Alemanha também contou com a participação da Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ), de Eschborn, localidade contígua a Munique; da Fundação para o Desenvolvimento e Qualificação (Sequa), organização da Confederação das Câmaras de Artes e Ofícios (ZDH); e do Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), em Bonn.
De concorrentes, os empresários passaram a se reconhecer como parceiros, que têm empresas semelhantes com problemas semelhantes. Por intermédio do Núcleo, e com o apoio dos consultores e da estrutura e representatividade da ACIJ, passaram a desenvolver soluções conjuntas para esses problemas, comuns a todas as empresas do setor. Hoje, consolidados, são representados pelo Conselho dos Núcleos.
Para a presidente do Núcleo de Escolas de Educação Profissional, Carmem Lúcia Thomé Postól, a relação entre os nucleados é fortalecida nos encontros e eventos promovidos pela entidade. Carmem destaca como pontos positivos da atual diretoria da entidade a integração, comunicação e ações sociais: “Acredito que, com o início de uma nova gestão, podemos promover a aproximação da diretoria com os núcleos, com a presença do presidente a cada semestre nas reuniões, por exemplo. Para os associados, esses grupos são muito relevantes, pois propiciam a melhoria no desempenho e competitividade das empresas, bem como o fortalecimento da imagem de cada participante”.