Se é verdade que a política não tem lógica, também é verdade que o jogo político baseia-se principalmente na lógica do voto. O representante da população, no Executivo ou Legislativo, olha quase sempre para as regiões com mais eleitores, antes da tomada de qualquer decisão sobre investimentos ou desinvestimentos (muito comuns nesta época de recursos escassos).
Claro, as necessidades e as prioridades são observadas, mas a lógica do adensamento populacional, e do eleitorado, é muito importante. Também por isso, e com o objetivo de ampliar a representatividade do município de Joinville, a ACIJ apoiou o Tribunal Regional Eleitoral na divulgação do Cadastramento Biométrico, iniciado em 2014 e concluído no mês de maio.
A Fiesc, o Perini Business Park, Whirlpool e Tupy também contribuíram para que a cidade pudesse permanecer com o maior colégio eleitoral do Estado, com 372.560 eleitores. Florianópolis tem o segundo maior colégio eleitoral, com 316 mil eleitores, seguida de Blumenau, com 230 mil eleitores.
A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das eleições deste ano. Além de mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação partidária e no tempo de campanha eleitoral, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas.
Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. A expectativa é de uma campanha mais verdadeira, mais realista, que aproxime de fato o candidato ao eleitor, onde aja mais comprometimento com os pleitos da população e mais respeito à palavra e às promessas de campanha. Tomara!