O ILS começou a ser utilizado no Aeroporto de Joinville em junho de 2014. Em dois anos de operação foram diretamente beneficiados 32.912 passageiros de 352 voos (entre pousos e decolagens). Se o equipamento não estivesse instalado e homologado, seriam milhares de pessoas enfrentando diversos problemas com o cancelamento de seus voos.
Se compararmos os dados históricos de operação do Aeroporto de Joinville, sem o ILS, 3,5% do tempo total de operação estaria abaixo dos mínimos, ou seja, estaria indisponível para o pouso de qualquer aeronave. Com o equipamento, no mesmo período, este número cai para 0,94%, demonstrando um ganho operacional de cerca de 74%.
Foram também publicadas as cartas do RNP-AR (Procedimento de Navegação Requerida – Autorização Requerida), mas para ele ser utilizado, as aeronaves e tripulações que operam no terminal devem ser homologadas, o que depende das empresas aéreas.
Nos últimos anos a Infraero realizou investimentos relacionados a questões operacionais e de segurança, além do conforto dos passageiros. Ainda em 2014, foi ampliada a sala de embarque, aumentando em quase 50% sua área útil. Também foi instalado o ELO (Equipamento de Ligação Operacional), o que garantiu maior conforto térmico, segurança e acessibilidade a todos os passageiros.
No início de 2016 foi aplicado o grooving em toda a extensão da pista de pousos e decolagens. Grooving são ranhuras transversais ao longo da pista que proporcionam uma drenagem eficiente no pavimento, impedindo o acumulo de agua e aumentando a segurança das aeronaves em operações com chuva.
E mais recentemente, a partir de 13 de outubro, as aeronaves que pousam na cabeceira número 15 do Aeroporto de Joinville podem utilizar um novo procedimento de pouso, conhecido com RNAV. A cabeceira 15 contava apenas um procedimento, chamado “RNP-AR“, para operações de pouso diurno e noturno em condições meteorológicas adversas.
Como as companhias aéreas ainda não possuem a homologação para o pouso utilizando o procedimento RNP, todas as aeronaves operando à noite, em condições adversas, utilizavam a cabeceira 33.