Ainda que seja muito difícil consolidar 57 processos de privatização em pouco mais um ano de gestão do atual governo, vale dizer que a ideia vai ao encontro do que defendemos por princípio.
Tirar da mão do governo atividades não essenciais é de fundamental importância para dar eficiência a esses processos, com mais transparência, agilidade e profissionalismo.
Reduzir a presença do Estado em algumas atividades significa estimular a economia e reduzir a possibilidade de corrupção, de ineficiência, de lentidão e não sintonia com as reais necessidades da população.
A expectativa é gerar R$ 44 bilhões para os cofres públicos, mas a intenção também é de estimular a retomada do crescimento econômico, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). São aeroportos, rodovias, portos, empresas estatais e linhas de transmissão, entre outros, que terão seu capital desestatizado.
Entre os novos projetos, estão o aeroporto de Congonhas (SP), a Casa da Moeda, da Eletrobras, aeroportos de Cuiabá (MT), Santos Dumont (RJ) e Recife (PE). Ainda no setor aeroportuário, está em discussão a redução da participação da Infraero nos aeroportos de Brasília (DF), Galeão (RJ), Confins (BH) e Guarulhos (SP).
Segundo o Governo, o PPI foi elaborado para melhorar a infraestrutura do País, em parceria com a iniciativa privada. Se realmente ele vier com regras mais claras, seguras, transparentes e com menor intervenção estatal, será bem-vindo!