A Reforma Trabalhista impõe aos Sindicatos uma nova forma de pensar sua sustentação financeira. A contribuição compulsória deixa de existir no formato que conhecíamos e que alimentava uma estrutura de mais de 15 mil sindicatos no Brasil, contra uma média de menos de 200 nos países mais avançados.
Diante dessa nova realidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lança campanha para fortalecer o associativismo, mola propulsora das associações empresariais como a ACIJ e que faz total sentido para os Sindicatos Patronais.
Com a campanha “Faça sua indústria melhor. Faça seu setor mais forte. Eu faço parte”, a CNI quer despertar o sentimento de fortalecimento entre empresários, sindicatos e federações. Sentimentos como pertencimento e valorização da empresa e do empresário também estão embutidos na proposta.
A ACIJ mantém em sua estrutura o Conselho das Entidades Patronais Conveniadas, o Consep, núcleo que reúne mensalmente os Sindicatos Patronais para o debate sobre as relações do trabalho, prioritariamente.
No conceito da CNI, o sindicato empresarial existe para unir pessoas que acreditam na indústria e na sua importância para o país. Sua função é reunir, ouvir, mobilizar e liderar os empresários do setor na defesa de propostas que melhorem o ambiente de negócios.
O sindicato empresarial negocia com o sindicato de trabalhadores a convenção coletiva de trabalho. Com base em dados do setor e na percepção dos empresários, ele busca assegurar o equilíbrio nas relações de trabalho.
Junto com a ACIJ e com a Fiesc, o Sindicato também identifica as dificuldades enfrentadas pelos empresários, elabora propostas para melhorar o ambiente de negócios, busca a harmonia com os trabalhadores e lidera a ação política junto ao Poder Público para aprovação dessas propostas.