Um debate amplo sobre o Programa Jovem Aprendiz marcou a reunião da ACIJ desta segunda-feira. O tema foi apresentado pela diretora do Senai, Hildegarde Schlupp, pelo diretor do Senac, Ronaldo Ribeiro e pelo diretor do Centro Educacional Dom Bosco, diácono Adalberto César Ignácio.
Segundo ele, a ocupação de vagas em Joinville pelo programa está em somente 33%. O mediador do evento foi Luciano Barboza, diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH Joinville.
“É um desafio grande aumentar o número de jovens aprendizes no mercado, sem que isso seja somente uma obrigação legal”, destacou Ronaldo Ribeiro. De acordo com Hildegarde Schlupp, muitos alunos que chegam para aprendizagem precisam de um alinhamento inicial nas ciências exatas, principalmente.
O case da Uniplast foi apresentado pelo gerente de Marketing da empresa, Rosalvo Lima de Borba. “Fizemos um projeto de inclusão profissional e social, numa parceria com o Dom Bosco e com o Senai. Vale lembrar que o Jovem Aprendiz não pode trabalhar em qualquer área da empresa”, destacou. Com o apoio do Sinpesc, a Uniplast consegue manter jovens aprendizes nas áreas administrativa e técnica, com a apoio dos familiares destes jovens.
“O sistema de ensino é de imediato e de curto prazo. O estagiário, por exemplo, só pode ficar por dois anos. É preciso rever o sistema, para realmente transformar o programa no efetivo primeiro emprego de muitos jovens”, sugeriu o vice-presidente da ACIJ, João Martinelli.
Ao final da reunião, a ABRH apresentou o Prêmio Ser Humano 2014, cujas inscrições encerram-se em 31 de maio. As categorias são Cases em Gestão de Pessoas, Projetos Socioambientais e Trabalhos Acadêmicos. Saiba mais em www.premioabrhsc.com.br.