Uma eleição super-apertada e equilibrada, que desafia o palestrante. Essa foi a avaliação inicial sobre o segundo turno do jornalista Moacir Pereira, em sua palestra na reunião da ACIJ na última segunda-feira.
“A bolsa-família tem sido um instrumento fundamental nas eleições brasileiras, tanto nas eleições federais, quanto nas eleições estaduais e municipais. A votação de Dilma Rousseff se concentra especialmente nos Estados do Norte e Nordeste”, destacou.
Moacir criticou fortemente as candidaturas que nada acrescentam ao horário político, com votações que não chegam a 1% do eleitorado, necessitando a criação de cláusulas de barreira, para os partidos nanicos.
“Uma série de mudanças na legislação brasileira são imediatas. De 22, teremos 28 partidos na Câmara de Deputados. Mais despesas, mais burocracia e mais chantagem”. Moacir defendeu o voto distrital, o fim da reeleição e outros itens em discussão nesse momento.
Segundo Moacir Pereira, a eventual vitória de Aécio Neves muda a expectativa do mercado e também com o compromisso com as reformas. Citou Joaquim Barbosa, que disse que sem alternância no poder não há democracia.
“Os problemas maiores de Santa Catarina estão na infraestrutura e logística. Chegamos lá fora com preços muito superiores, por causa da falta de estrutura do nosso estado e país”, avaliou.