Logo no início da reunião do Conselho desta segunda, 17 de novembro, no Espaço Empresarial, a Koncreta abriu espaço para apresentação do loteamento VTO Araquari, que localiza-se nas proximidades da montadora BMW. Ato seguinte, o presidente da Fundação Cultural, Rodrigo Coelho, convidou a todos para o evento Gala Lírica, no sábado, dia 22, na Sociedade Harmonia Lyra.
Também no começo da reunião, a presidente do Núcleo de Gestores da Saúde, Adriana Coutinho, alertou para a campanha de prevenção ao Câncer da Próstata, no Novembro Azul.
O presidente da ACIJ João Joaquim Martinelli chamou atenção para os escândalos na Petrobrás e no Governo Federal e destacou a luta da ACIJ e da cidade para ter maior representação no Estado, mantendo os atuais cargos de primeiro escalão e, ainda, agregando as secretarias de Infraestrutura e Segurança. “Nunca tivemos tamanha sensação de insegurança na cidade”, afirmou Martinelli.
Em seguida, passou a palavra ao senador Luiz Henrique da Silveira, que já na abertura falou do baixo crescimento brasileiro, um dos itens do “tripé recessivo”, junto com inflação em alta e déficit na conta corrente federal.
Luiz Henrique defendeu a Reforma Política, com o financiamento público das campanhas, o fim da reeleição, mandato de seis anos, eleições gerais em uma única data e fim das coligações nas proporcionais. “Mais de 60% dos eleitores votam nas pessoas e não em partidos”, exemplificou.
O senador também propõe o voto distrital em lista, o fim da divulgação das pesquisas nos últimos 15 dias de campanha, que não teriam apoio de marketing para a divulgação das propostas dos candidatos.
Na Reforma Tributária, Luiz Henrique defende a unificação do Pis e Cofins e a unificação das aliquotas de ICMS, com fundos de compensação para os Estados. “Eu criei muitos incentivos fiscais e dessa forma conseguimos receber empresas de diversas partes do mundo, como BMW, General Motors e tantas outras”.
O senador catarinense ainda lançou a proposta do PAC Direto, com a transformação de 20% da dívida dos Estados em investimentos em itens prioritários como saúde, educação e infraestrutura.
“A indústria brasileira está fragilizada. Nos falta educação e investimentos em inovação. Nossas universidades estão distante do padrão ideal”, avalia Luiz Henrique.
Segundo ele, não estabelecemos políticas claras de importação e não protegemos os segmentos que deveriamos proteger. “E a indústria é fundamental, porque aumenta os padrões de educação, conhecimento e qualidade de vida de uma comunidade”.
Para concluir, o senador ressaltou a falta de investimento público e a concentração de recursos no Governo Federal, que fica com praticamente 63% do bolo. “Brasília não conhece o Brasil”.
Ao encerrar suas observações e propostas, Luiz Henrique repetiu o que disse no Congresso. “Eu lembrei de Ulysses Guimarães, que dizia: fomos eleitos para mudar. Se não mudarmos o Brasil, nós seremos mudados”.