Com uma grande plateia e a presença dos deputados estaduais Darci de Matos, Patrício Destro e Kennedy Nunes, além da secretária Regional Simone Schramm e do prefeito Udo Döhler, o secretário de Estado da Fazenda Antonio Gavazzoni falou do contexto e das perspectivas para Santa Catarina, durante a reunião da ACIJ.
Antes, recebeu do presidente João Joaquim Martinelli alguns pleitos, alinhados às bandeiras da Casa, que refletem as principais demandas da classe empresarial e da comunidade. Gavazzoni comparou o Estado com os vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná, em momento pior. “A área pública, da forma como está estruturada, é absolutamente insustentável”.
Sobre a equação de receita e despesa, o Estado estaria na quarta colocação do país no ranking. Sobre a folha, o comprometimento é de 48,86 ou chegando ao limite legal, de 49%. “Vamos ter 15 mil novos servidores e 135 mil no Governo do Estado – quase a metade aposentada”. Em 2014, as despesas previdenciárias foram de R$ 4,2 bi, enquanto as receitas para o fundo de previdência somaram apenas R$ 1,6 bilhões, segundo a comparação do Secretário da Fazenda.
Gavazzoni defende que chegamos no fundo do poço, mas que a crise está chegando ao fim. Segundo ele, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles fez palestra para o Governo do Estado e já dá uma previsão positiva, surpreendendo todos os economistas. Ele próprio acredita num momento melhor, já a partir de agora. “Nosso PIB será positivo. Em Santa Catarina deverá ser der pelo menos 3% e tem condições de crescer 6%”.