Juros nominais do setor público saltaram de R$ 150 bi para R$ 417 bilhões
“O mito do Governo Grátis: nova agenda para o Brasil” foi o tema do economista Paulo Rabello de Castro na reunião da ACIJ desta segunda-feira, dia 17 de agosto.
Rabello é um dos coordenadores do Movimento Brasil Eficiente (MBE). Doutor em economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, também é presidente do Instituto Atlântico; diretor-presidente da SR Rating; fundador da RC Consultores, empresa de previsão econômica e análises de mercado.
O Movimento Brasil Eficiente foi articulado na ACIJ, na presidência de Carlos Rodolfo Schneider (2009/2011) e tem como foco a coordenação de forças empresariais e políticas para a racionalização da despesa pública e o ajuste fiscal, como caminho crítico para a redução da carga tributária e retomada de investimentos.
Com a presença dos secretários de Fazenda do Estado, Antonio Gavazoni, e do Município, Nelson Corona, Rabello defendeu a redução de alíquotas como forma de ampliar receita. “A sociedade dá uma resposta muito rápida nestes casos”.
Também estiveram presentes na reunião o presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Simone, Schramm, entre outras lideranças.
“O governo grátis é o estágio mais avançado do populismo, quando as pessoas passam a crer ser possível obter vantagens sem custos para ninguém”, afirmou Rabello
Para ele, o ministro da Fazenda Joaquim Levi não representa o interesse do empresário, pelo seu perfil gastador. Outro agravante é o serviço da dívida interna, que está em R$ 417 bilhões. “Não superávit primário que possa fazer frente a essa maluquice. Temos um sistema tributário maluco e essa tragédia da despesa financeira”.
As principais propostas do Movimento Brasil Eficiente são a criação de um Limitador da Despesa Pública Total, simplificação tributária radical, novo fundo dos trabalhadores e ainda novos acordos de comércio.