O futuro da BR-101
A reunião do Conselho abriu com o tema BR-101 e o seu futuro. A primeira apresentação foi de Egídio Martorano, executivo da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc. “O custo de logística para a indústria é de 14%. Por isso, a Fiesc está tão preocupada e envolvida com a questão de planejamento das atividades de transporte e logística no Estado de Santa Catarina, com o estabelecimento de critérios técnicos que respeitem as reais necessidades e os fatores de competitividade”, afirmou.
O Grupo Paritário de Trabalho, do qual participam várias instituições, propõe uma forma mais justa de cobrança de pedágio, como o Free flow (pedágio por quilômetro rodado). “Hoje, somente 30% dos usuários da BR-101 pagam pedágio”, afirma Egídio Martorano.
Entre outras propostas, o grupo considera a SC-180 como uma alternativa interessante à BR-101. No dia 28, será feito uma análise da situação atual de todos os modais em Santa Catarina, com apresentação de soluções e propostas para o transporte.
Paulo Castro, diretor superintendente da Autopista (Arteris), destacou que o Grupo atua em cinco estados, com dois acionistas (Abertis, Espanha) e Brookfield (plataforma de investimentos). Durante os 25 anos, serão investidos R$ 10 bilhões.
Newton Gava, também da Arteris, apresentou as propostas e projetos em andamento para melhorar, de forma significativa, a fluidez do trânsito, especialmente nas regiões de Joinville, Itajaí/Balneário Camboriú e Grande Florianópolis.
Espaço Empresarial
Mirian Pinheiro, gerente do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, contou a história recente do hospital e a obra na Marquês de Olinda, de mais de 10,5 mil metros quadrados, projetada para os próximos 30 anos.
“O sucesso do hospital é fruto de um trabalho de equipe muito grande”, afirmou. Em março de 2013, foi inaugurado o espaço, com seis salas cirúrgicas e 47 salas, além de dois pronto-atendimentos. São mais de 16 mil atendimentos por mês, sendo 49% de outras localidades. A equipe conta com 32 médicos, nas mais diversas subespecialidades das doenças dos olhos.
“E o que estamos fazendo para vencer a crise? Estamos investindo e procurando ser cada vez mais eficientes”, conta Pinheiro. Segundo ela, a visita ao Albert Einsten proporcionou o acesso a consultoria Lean Six Sigma, para melhorar desempenho e reduzir desperdício e custo.