Diógenes Lucca, em palestra na reunião do Conselho da ACIJ, comparou as Tropas de Elite às empresas de alta performance. “Não toleramos nada que não seja 100%. Não toleramos erros. Não aceitamos nada que não seja desconforto”, afirmou.
Explica ele que as sociedades têm por norma chamar a Polícia quando algo está errado e a Polícia, por sua vez, chama a Tropa de Elite, quando não pode mais resolver, quando vai além de sua missão e de sua preparação.
Lucca destacou-se na área por jamais ter perdido um refém nas operações que comandou e notabilizou-se na famosa ocorrência como negociador do caso Sílvio Santos.
“Empresa de alta performance e Tropa de Elite tem algo em comum. Temos baixo turnover. Não gostamos de perder ninguém. Outro ponto em comum é que o comandante está presente, inclusive no chão de fábrica”, fez a analogia.
Tenente Coronel Veterano da Polícia Militar, especialista em Gerenciamento de Crises e Negociação com vasta experiência operacional nos onze anos que atuou no GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar, na época ainda conhecido como Capitão Lucca.
“Saber administrar um conflito é essencial para o bom gestor. É preciso saber ouvir, criar empatia, garantir credibilidade”.
Bacharel em Direito. Pós-graduado em Política e Estratégia (USP). Mestre em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Especialista em proteção de pessoas, tendo atuado na Proteção Executiva de Governadores e também na área empresarial. Especialista em negociação com cursos e visitas de estudos na Argentina, Bélgica, Itália, EUA, Índia, Israel e Espanha. Colunista da Revista Security e professor de Negociação do MBA Internacional – FIA/USP.
Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Comentarista de Segurança na Rede Globo. Autor dos livros: “O Negociador” – HSM (2014), “Diário de um policial” Ed. Planeta (2016) e “Segurança é Estilo de vida” Magu Comunicações (2016).