Não chega a ser surpresa que Joinville tenha ficado somente atrás de São Paulo na geração de empregos no último mês. A estabilização da economia, a modernização trabalhista e a chegada das festas de final de ano, fato comum a todos os brasileiros, estimulam a retomada das contratações.
Nossa cidade, porém, reage de maneira ainda mais positiva a este cenário, dada a força e diversidade do nosso modelo empresarial, com indústrias pujantes, líderes em seus segmentos, comércio em expansão e serviços em franco desenvolvimento.
Com os números de outubro, Joinville totaliza 192 mil vagas de empregos formais. Deste total, 75 mil são na área de Serviços, 69 mil postos na Indústria e quase 36 mil no setor de Comércio.
O setor de Serviços puxa a reação. Muitos dos desempregados dos últimos anos aderiram a modalidade de MEI – Micro Empreendedor Individual, como alternativa à vaga de emprego extinta.
Empresas voltadas para educação, saúde e segurança privados, além de serviços imobiliários e na área de tecnologia e inovação absorvem vagas extintas na Indústria, setor que perde força no Brasil, diante da chamada desindustrialização.
Com a inflação sob controle e taxa de juros em baixa, a retomada do emprego é comemorada pelo Governo, que vê um cenário mais propício para que o país volte a crescer, infelizmente baseado apenas no consumo.
O crescimento só se sustentará se vier acompanhado de investimentos, que se mostram urgentes. Além da péssima qualidade do serviço público, em saúde, segurança, educação e transporte, carecemos de infraestrutura para garantirmos alguma competitividade no mercado internacional. São setores onde o Governo pode e deve investir, o mais rápido possível.