O tema principal da reunião da ACIJ foi a questão da segurança pública, especialmente na região cujo comando é do Tenente-coronel Henrique Coelho, do 8º Batalhão da Polícia Militar.
Coelho destacou sua origem na aviação e disse conhecer bem a cidade. “Sua característica encarece bastante a segurança. Uma cidade que começou a se verticalizar agora e os aglomeramentos urbanos são um problema para a segurança pública”, afirmou.
Os maiores índices de ocorrências (todos os tipos) estão no Centro, América e Aventureiro. “O problema do Jardim Paraíso é pontual”, afirma. Segundo ele, o aumento da criminalidade, especialmente de homicídios, deve-se a guerra entre duas facções criminosas. Até este momento, 799 pessoas foram presas em Joinville em 2015. “Mas estão soltas (75%). Estamos enxugando gelo”, comparou. A maioria dos detidos, 97%, já teve passagens criminais.
De acordo com ele, na década de 90, tínhamos 1250 homens no efetivo policial. Hoje, com quase 700 mil habitantes, a cidade tem 650 homem na Polícia Militar. Para o comandante, a solução passa pelo sistema policial, mas também pelos sistemas judiciário e carcerário, e sistemas de saúde e educação, entre outros.
SOLIDARIEDADE
A Fundação Pró-Rim está em campanha para adquirir uma nova máquina de hemodiálise. A campanha com o tema “Máquina que Salva Vidas”, tem arrecadação de recursos através do site www.kickante.com.br/prorim, pelo modelo de financiamento colaborativo, com a meta de atingir R$ 60 mil.
A apresentação foi do diretor da Pró-Rim, Hercílio da Luz Filho. “Saúde é cara e o que falta realmente é dinheiro”, afirmou ele. Além da hemodiálise (que cumpre a função do rim, de filtrar o sangue), a Fundação Pró-Rim realiza transplantes renais – já chegou a 1200 transplantes.