Os Bombeiros Voluntários de Joinville foram eleitos a melhor organização não-governamental de Santa Catarina, de acordo com o Instituto O Mundo que Queremos e o Instituto Doar, pelo terceiro ano consecutivo. A cerimônia de premiação ocorreu nesta quinta, dia 7 de dezembro, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. A corporação foi representada pelo vice-presidente e diretor financeiro, José Carlos Meinert, e pelo subcomandante dos voluntários, Clailton dos Santos.
A entidade joinvilense também foi reconhecida entre as 100 melhores organizações brasileiras do terceiro setor pela quarta vez. Além dos Bombeiros Voluntários de Joinville, outras duas entidades de Santa Catarina estão entre as Melhores Ongs de 2023, segundo o Instituto Doar: o Bairro da Juventude, de Criciúma, e o Centro de Educação Popular, de Florianópolis (veja as melhores no site premiomelhores.org). O prêmio tem o patrocínio da Ambev VOA e apoio do Instituto Humanize, Prosas e Toyota do Brasil.
O vice-presidente e diretor financeiro, José Carlos Meinert, falou da satisfação para a entidade receber o reconhecimento do prêmio instituído pelo Instituto Doar, que destaca os Bombeiros Voluntários num universo de 815.676 organizações não governamentais constituídas no país, segundo estudo da Fundação Armando Alvares Penteado publicado em agosto deste ano. “Obter este reconhecimento, entre tantas causas, é uma jornada de desafios. É um orgulho para nós, Joinville e para Santa Catarina”, disse. “O evento é como um Oscar das ONGs.”
Meinert destacou, ainda, que os Bombeiros Voluntários de Joinville, com seus 131 anos de histórias, mantém desafios constantes de atualização e citou os mais relevantes: na vertical de ensino, a reformulação do Programa Bombeiro Mirim; a escola cívico bombeiril em parceria com a Secretaria Municipal de Educação; no âmbito cultural, a reformulação e ampliação do Museu Nacional dos Bombeiros Voluntários e Polo de Produção Musical; e, no operacional, a atualização dos equipamentos de frota de veículos; além da ampliação e reformulação do Centro de Ensino e instrução. “Não participamos de uma corrida de 100 metros. Toda vez que entramos num processo de melhoria de processos, nos preparamos para uma ultramaratona”, comparou.