Os 100 anos do 62º Batalhão de Infantaria em Joinville foi o tema do comandante, coronel Reinaldo Calderaro, na reunião do Conselho da segunda-feira, dia 3 de setembro.
Além da história, foi destaque a integração do 62 BI com a comunidade, o que se confirma com o carinhoso apelido de “Nosso batalhão”. A atuação do exército nas calamidades, nas catástrofes climáticas e nas crises agudas de segurança também foi ressaltada.
Em 1962, o Batalhão recebeu o título de 62 BI, depois de ter recebido várias outras denominações ao longo do século. “O que é defesa e o que é segurança? Como fica o exército nesse meio semântico? Segurança é sensação e defesa é ação”, definiu o comandante.
Segundo ele, o exército não está aqui pra fazer guerra. “Nosso país não é um país de guerra. A existência da força armada faz a dissuasão da guerra, que antes de tudo é uma ação política. As forças armadas contribuem com a estabilidade”.
De acordo com o Coronel, a formação de jovens pelo exército é uma das maiores contribuições à sociedade. por isso, o 62 BI oferece um plano de carreira, com foco no “ganha-ganha” para o militar, para o batalhão, para a iniciativa privada, enfim, para toda a sociedade.
Ações de garantia da Lei e da Ordem, como aquelas que foram realizadas durante a crise com a paralisação dos caminhoneiros, dependem de autorização da presidência da República, ressalta Calderaro. Uma das preocupações era manter as estruturas terrestres estratégicas, como portos etc.