O Conselho das Entidades de Joinville, formado por ACIJ, ACOMAC, AJORPEME e CDL, esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 29 de abril, na sede da ACOMAC para debater diversos assuntos relacionados à segurança pública.
A falta de sinalização, iluminação, sinal de celular e segurança da Serra Dona Francisca voltaram a ser assunto. Recentemente, a rodovia recebeu o aporte de R$ 1 milhão, mas as entidades solicitam apoio dos deputados cobrando agilidade na utilização desse recurso para que os problemas sejam sanados, já que o tema é bem recorrente.
Paulo Rogério Rigo, secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville participou do encontro trazendo informações sobre os 100 primeiros dias à frente da secretaria. Ele destacou o trabalho da Guarda Municipal com relação à inibição do crime, trânsito, moradores de rua e ambulantes, principalmente na região central. O secretário reforçou o apoio à recém-criada Associação dos Amigos da Segurança Pública. A entidade está legalmente constituída e apta a realizar os trabalhos.
“Segurança é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico de uma cidade e para o bem-estar das pessoas. Por isto o tema é uma bandeira muito presente ao longo dos 110 anos da história da ACIJ e continuará sendo prioridade para a entidade. O setor produtivo sempre será parceiro em projetos para melhorar a segurança da comunidade”, afirma o presidente da ACIJ, Marco Antonio Corsini.
Ivonei Arnaut, presidente da Acomac Joinville, lembra que a Serra Dona Francisca tem um potencial turístico enorme, porém, os carros de passeio e os caminhões que viajam a trabalho correm sérios riscos por falta da iluminação adequada no local (ao todo são 7 quilômetros às escuras). “O sinal de celular também é inexistente no trajeto de 68 quilômetros e dificulta no caso de um acidente ou pane no veículo. Isso pode acarretar outro problema: a vulnerabilidade em um assalto, por exemplo”, defende Ivonei.
“A segurança pública é preocupação constante da CDL Joinville. Trabalha para mobilizar entidades comunitárias e empresariais em ações que revertam em mais segurança na cidade, buscando uma participação mais efetiva dos órgãos estaduais e federais responsáveis pela área, além dos municipais. Atualmente, o que mais preocupa a entidade é o comércio informal nas calçadas da região central e os moradores de rua, presentes em toda cidade. São reivindicações antigas e esperamos que o poder público consiga trabalhar para encontrar uma solução”, reforça José Manoel Ramos, presidente da CDL.