No último domingo dia 17, a nação assistiu indignada a péssima qualidade de um número expressivo dos nossos parlamentares. Deputados mal preparados, alguns de baixíssimo nível cultural, outros fanáticos, alguns votando contra sua forma de pensar, muitos outros remando a favor da maré e, para alguns deles, a primeira oportunidade de falar em microfone durante todo o mandato.
Parlamentares votando em nome do terrorista Carlos Marighella, morto há mais de 45 anos, Zumbi dos Palmares que morreu no ano de 1655 ou em nome da causa GLBT. O que eles têm a ver com as pedaladas fiscais? Se dar cusparadas em colegas da Câmara Federal, chamar colegas de ladrões, covardes, canalhas e outros “elogios” não for quebra de decoro parlamentar, aí então a moral do nosso Congresso Nacional estará comprometida para sempre.
Foi vergonhoso assistir a tudo isso. Muitos faltaram com o decoro e deveriam ser expulsos até mesmo por terem dado à nação um péssimo exemplo de comportamento, falta de respeito e educação. As redes de televisão prestaram um enorme serviço ao País mostrando quem são e como votam nossos parlamentares, além de ficar conhecendo nome de filhos, pais, mães, esposas, etc., que não guardam relação alguma com o que lá estava sendo votado. Não ouvimos nomes de amantes, pelo menos.
Esse é o congresso que votará as reformas política, da previdência, fiscal, tributária, da Consolidação das Leis do Trabalho e outras mais. Por isso é que por lá são aprovadas algumas matérias que não conseguimos entender, como a Lei 13.272 de 16 de abril fluente, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma que institui o ano de 2016 como o “ano do Empoderamento da Mulher na Política e no Esporte”.
Alguém sabe me dizer o que significa isso e para que serve essa lei de um único artigo? Porque será que nosso glorioso Congresso Nacional, que custa um montão de dinheiro, perde seu tempo discutindo leis dessa natureza? É de se imaginar por quantas comissões esse projeto de lei não tenha passado, discutido, negociado, etc. para ser aprovado e receber a posterior sanção da presidente da República.
Felizmente a maioria deles, aí incluídos todos os catarinenses, se portou com dignidade, não importando a direção tomada. Oxalá continuem assim. Que o Senado Federal cumpra com o seu dever e tome logo a decisão que tiver que ser tomada. O Brasil não aguenta mais esperar!