A campanha #VoePorJoinville, os licenciamentos ambientais no município, a medida provisória do Governo Federal sobre a abertura de novas empresas (MP 881), as obras de macrodrenagem do rio Mathias e a reforma da Previdência foram assuntos da pauta de reuniões do Conselho das Entidades Empresariais de Joinville nesta quarta-feira, 7 de maio, na sede da Acomac. Além desta entidade, fazem parte do conselho Acij, Ajorpeme e CDL.
Para falar sobre o lançamento da campanha Voe Por Joinville, que ocorre nesta quarta-feira, dia 8, participaram da reunião Rones Rubens Heidemann, superintendente do aeroporto de Joinville, e Jalmei Duarte, representante da Prefeitura. Mais tempo, conforto e segurança serão os motes desta campanha, que teve toda a criação desenvolvida pela TWC Comunicação. As peças têm vídeo institucional para uso em TVs e redes sociais; spots para rádios; outdoors no município, rodovias e cidades da região; conversa formal com autoridades do setor de aviação nacional; uso da hashtag #VoePorJoinville; e o apoio da imprensa.
A ideia é também contar com a adesão de empresas que investem alto na aquisição de passagens aéreas por outros terminais, como Curitiba ou Navegantes. “Precisamos ter mais voos, com mais destinos e mais opções de horários. Isso só será possível com mais passageiros usando o terminal”, defendeu Duarte. O Conselho das Entidades Empresariais de Joinville e outros órgãos que integram o Voe Por Joinville participarão do lançamento, às 8h30, no aeroporto.
Licenciamentos ambientais
Fernando Bade, presidente da Ajorpeme, colocou em pauta a morosidade dos licenciamentos ambientais em Joinville. Os empresários citaram o modelo de sucesso implantado em Fortaleza (CE) e que poderia ser aplicado no município. O presidente da CDL, José Manoel Ramos, mencionou que há duas situações que merecem atenção especial: o atraso da Prefeitura e a questão dos terrenos irregulares.
Os empresários do Conselho das Entidades anseiam por uma definição breve e que traga novas alternativas para que haja a regularização desses licenciamentos para melhor atender às empresas e à população em geral.
Sobre a medida provisória do Governo Federal a respeito da abertura de novas empresas, Osni Sidnei Munhoz, advogado da Acomac, apresentou as principais mudanças que isso gera, como: direitos de liberdade econômica, garantias de livre mercado e análise de impacto regulatório e outras providências. Segundo ele, empresas ou profissões para atividades de baixo risco podem abrir o seu negócio sem ter autorização do poder público.
Os representantes das entidades analisam a MP de forma positiva para que a economia volte a crescer, mas reforçam que é importante que o empreendedor tenha boa fé. “É preciso lembrar que existem algumas regras básicas sobre os negócios. O empreendedor deve ter ciência de que vai cumprir as normas que a lei exige”, enfatizou Renato Feres, diretor da Acij.
Prejuízo com as obras do rio Mathias
Outro assunto que gerou discussão entre os representantes das entidades foi a obra do rio Mathias. O presidente da CDL, José Manoel Ramos, lembrou dos prejuízos que isso traz ao comércio da região central. “Aumentou o número de andarilhos e de usuários de drogas no Centro. Alguns deles estão utilizando pedaços de ferro e de outros materiais da obra para arrombar as lojas”, revela, preocupado.
Ele acrescenta que o grande problema são as empreiteiras que ganham a concorrência para execução do trabalho, mas quando há algum atraso no repasse de valores, não têm caixa suficiente para continuar a obra. “O transtorno que isso traz para a região é muito grande”, afirma. O presidente da CDL sugere criar uma comitiva para ir a Brasília e mostrar força e ajudar a Prefeitura na solução desse problema.
Sobre a Reforma da Previdência, Fernando Bade, presidente da Ajorpeme, informou que no dia 13 de maio, às 19h30, haverá uma plenária na entidade debatendo os pontos positivos e negativos do projeto. “Convidamos alguns deputados de Joinville, entidades e associados para que haja um melhor esclarecimento”, explica.
Apresentação da ACCA
Mirna Rubia da Silva e Naray Joyla, da Associação Catarinense de Construtores e Afins (ACCA), que nasceu em Joinville, estiveram na reunião do Conselho das Entidades de Joinville. Mirna, presidente da entidade, revela que, apesar de a atuação da ACCA ser muito presente em Brasília, no Ministério das Cidades, na Câmara dos Deputados e dos Senadores, está à disposição para auxiliar em atividades junto às entidades de Joinville.
O presidente da CDL parabenizou a associação pela organização e pelo comprometimento. “A ACCA é muito importante para os pequenos construtores”, diz José Manoel Ramos. O presidente da Acomac, Rudi Soares, reforça que as entidades têm interesses em comum e convida as representantes para que sempre se façam presentes quando assim desejarem.
A próxima reunião do Conselho das Entidades de Joinville será na Acij, em data a ser definida.