A decisão do Senado Federal de afastar provisoriamente a presidente Dilma, dentro do rito previsto no processo de Impeachment, apesar de esperada, causou certo alívio na população em geral e na classe empresarial, por gerar expectativas de mudanças.
A expectativa de um novo momento, com um novo governo, já ajuda a afastar o incessante mau humor nas pessoas e nos mercados. Os ministros anunciados indicam uma abdicação da linha ideológica até então predominante no governo onde as prioridades se deslocaram das reais necessidades e interesses nacionais para atender interesses ideológicos, em favor de uma linha mais pragmática que atende aos interesses da nação.
É de se esperar que a nomeação do Senador José Serra para relações exteriores, conhecido como o “pai dos genéricos”, deve dar uma nova envergadura ao nosso comércio internacional, privilegiando acordos com os Estados Unidos e União Europeia, ao invés dos parceiros Cuba, Angola, Bolívia, Venezuela, Argentina e outros, sobejamente cortejados pelos ex-presidentes Lula e Dilma, mas de pouca relevância para o País. Não há como se fazer bons negócios com países muito mais pobres do que o Brasil, além de termos muito pouco a aprender com eles.
Renovam-se as esperanças de um novo começo. Oxalá não se repitam os erros dos governos anteriores de total descompromisso com a gestão dos recursos públicos, tolerância com a corrupção e promessas não honradas.
Que todos nos engajemos no compromisso com a reconstrução do País, já que somos nós que produzimos e geramos empregos. Somos nós, enfim, os responsáveis pela retomada do crescimento. O presidente Michel Temer exortou a nação a trabalhar. E é exatamente isso que iremos fazer: trabalhar.