O presidente da Fiesc Glauco José Corte apresentou na reunião da ACIJ dados reveladores e alarmantes sobre as questões de educação e competitividade no Brasil e em Santa Catarina. Segundo ele, somente 56% dos trabalhadores da indústria em SC tem educação básica completa.
Desde 2010, o Brasil vem perdendo posições no ranking da competitividade mundial. Caímos da 38ª posição para a 52ª, de acordo com a apresentação do presidente da Fiesc. O número se deve bastante à baixa produtividade do trabalhador do Brasil, que tem menos acesso à educação.
O Fórum Mundial de Davos trouxe números impressionantes da revolução que ocorre na indústria. Cerca de 30% dos empregos atuais não existiam 10 anos atrás e 65% das crianças de hoje executarão empregos que ainda não existem hoje.
Sobre o Movimento A Indústria pela Educação, Glauco Côrte destacou que 2.048 indústrias já participam do movimento, num total de 345 mil trabalhadores ou 38% do setor industrial. Anunciou ainda a expansão do programa, que passa a se chamar Santa Catarina pela Educação.
Os parceiros do movimento são o Instituto Ayrton Senna, Todos Pela Educação, Fundação Victor Civita, ABRH/SC, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Secretaria de Estado da Educação, Undime/SC, Google for Educacion, Federação dos Trabalhadores, Fecomércio, Mindlab, Instituto Natura e Universidade de Ciências Aplicadas (Hamk, Finlândia) entre outros.
O case “Programa Tupy de Formação Escolar Básica” foi um apresentado por Karen Daniela da Silva, gerente de Recursos Humanos da Tupy, como exemplo de como as boas práticas em educação podem fazer a diferença. Em novembro do ano passado, o programa recebeu o Prêmio Ser Humano, na categoria Gestão de Pessoas, da ABRH SC.