Diante da certeza de conta de luz cara até 2018, com reajustes anuais da ordem de 25% ou mais, indústrias investem em equipamentos mais modernos, que gastam menos luz. A economia na conta supera 10% em boa parte dos casos. Entre as que adotaram essa estratégias estão três multinacionais de SC, a BRF, Tigre e Tupy, numa parceria com a Celesc, o que resultou em sobra de energia para abastecer uma cidade com mais de 10 mil residências por um ano.
A WEG, de Jaraguá do Sul, líder mundial em motores elétricos, criou até uma equipe que vai nas empresas e calcula quanto elas podem economizar e em quanto tempo os novos investimentos se pagam só com a economia na conta de luz. A Tigre acaba de fazer substituição de motores elétricos e sistemas de automação. Conseguiu economizar 11,17% no valor da conta, reduziu o consumo em 5.284,98 MWh/por ano. O retorno do investimento será em apenas dois anos e meio. A BRF conseguiu reduzir em 10% o consumo da sua planta de Chapecó, o que gerou economia anual superior a R$ 500 mil. A Tupy, de Joinville, economizou 10.641,83 MWh/ano, o que representa cerca de 2,06% do consumo anual. Investiu R$ 9,73 milhões e terá retorno em cinco anos.
Fonte: Estela Benetti – Diário Catarinense