Com muitas dificuldades e fazendo concessões, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) finalmente aprovou a reforma da Previdência. Deu para se ter uma ideia dos rounds que ainda virão na comissão especial e, posteriormente, nos plenários da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Esperava-se uma oposição mais construtiva na direção de melhorar o país, mas o que se viu foi uma oposição raivosa, alguns com cunho ideológico e outros simplesmente pelo prazer de ser do contra. A maturidade democrática que tanto se prega, exige que, tanto a situação como a oposição, pensem no Brasil. Não é o que estamos vendo.
“A presença do governo do Estado ainda não se fez sentir no município”
Como reflexo desta instabilidade e da enorme dificuldade em se fazer as reformas, o ímpeto da reação econômica ficou para trás. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indica que o Brasil fechou cerca de 43 mil empregos no mês de março, claro sintoma da redução da atividade econômica. Por outro lado, nossa Joinville foi a que mais criou empregos em Santa Catarina; 930 vagas foram abertas e estamos rumando, para antes do final do ano, recuperar todas as vagas perdidas. Só não admitimos mais por falta de qualificação da nossa mão de obra, há mais de 600 vagas abertas nas agências de emprego da cidade. Florianópolis, que recebe a maior fatia de recursos estaduais, fechou 2.578 vagas. Certas coisas são difíceis de entender.
Estamos no final do mês de abril e a presença do governo do Estado ainda não se fez sentir no município. Não há qualquer indicativo de que quaisquer dos nossos pleitos sejam atendidos. Não há sequer perspectiva, sequer informação. Esperamos alguma sinalização do Governo do Estado para com a Dona Francisca e sua serra, Hans Dieter Schmidt, Edgar Nelson Meister, Rua Jaceguay e Ottokar Doerfell. Se não for pela cidade em si, que seja pelos empregos que gera, que mais arrecada e que faz com que Santa Catarina se mantenha entre os estados com maior desenvolvimento do país.
Empresário, não perca prazo para aderir ao PREFIS-ITCMD
Em janeiro entrou em vigor o Programa Catarinense de Recuperação Fiscal do Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (PREFIS-ITCMD), referente aos débitos de 2018. Contribuintes podem regularizar os valores tributários na Secretaria de Estado da Fazenda com redução de multas e juros de 70% e 90%, dependendo o caso. A adesão é possível até o dia 28 de junho 2019. O processo de apuração em Santa Catarina é modelo no Brasil porque é totalmente informatizado, sendo possível fazer o preenchimento e acompanhar o processo pelo sistema online. Aqueles que não possuem certificado digital ou não usam o Sistema de Administração Tributária (SAT) podem fazer na Gerência Regional da Fazenda.
NEGOCIAÇÃO COLETIVA: O Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos do Estado de Santa Catarina (Sindirepa) definiu, em negociação coletiva, com o Sindicato de Trabalhadores da Indústria e Oficinas Mecânicas de Joinville e Região, o reajuste salarial de 5,17% para trabalhadores do segmento em Joinville, Garuva e Barra Velha. “Conseguimos ganhos e ajustes nas cláusulas sociais, importantes para manutenção do emprego e relacionamento das empresas e colaboradores”, avalia o presidente do Sindirepa, Eduardo Colzani. Outras categorias importantes estão em negociação: metalúrgicos, mecânicos, plásticos e indústria térmica.
IMPOSTO DE RENDA: Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei para aumentar a faixa de valores de tributação com base no lucro presumido; a mudança permite correção pelo IPCA. O valor de R$ 78 milhões para a pessoa jurídica permanece igual desde 2013; o novo texto permite parâmetro mínimo de R$ 105 milhões.
Agenda
- 07 e 08/05, curso: Gestão e estratégia de mídias sociais, das 18h30 às 22h30, na Sala Wetzel.
- 07 e 09/05, curso: Gestão de desempenho, das 18h30 às 22h, no Sala Moacir Bogo.
- 07, 14 e 21/05, curso: Armazenagem de alto desempenho, das 18h30 às 22h30, na Sala Nivaldo Nass.
Você sabia?
Estoques da indústria catarinense estão acima do teto de 54,2% neste fim de mês. No início de abril o percentual era de 50,1%. (Fonte: Fiesc)