Após ser reeleito por aclamação, junto com a atual diretoria, para o exercício 2015/2016, o presidente da ACIJ João Joaquim Martinelli deu seu depoimento acerca do senador Luiz Henrique da Silveira, de quem não tinha intimidade, conforme frisou. “Guardei dele a frase de que não fazia nada condicionado. Ou seja, com ele não tinha toma lá dá cá”, falou o presidente da ACIJ.
Segundo ele, LHS tinha um projeto para Joinville, que não falava de partidos, mas sim de pessoas, operários nas funções públicas. “O meu projeto é que cada grande indústria da cidade eleja um vereador. Tupy, Embraco, Schulz, Dohler, disse-nos Luiz Henrique, da última vez’, lembrou Martinelli
Logo após o vídeo produzido especialmente para contar a trajetória do senador, com depoimentos de Raimundo Colombo, Udo Döhler, Antônio Gavazzoni, Alexandre Fernandes, Valdir Steglish e Ely Diniz, seguiram-se os depoimentos de empresários e lideranças políticas que prestigiaram a reunião.
Na condição de presidente dos Bombeiros Voluntários, Moacir Thomazi destacou a viabilização de R$ 3 milhões para a aquisição da única plataforma elevatório de 54 metros do Sul do país, feita pelo governador Luiz Henrique da Silveira. “Precisaríamos de uma reunião inteira para falar do apoio que Luiz Henrique deu à Corporação.”
Max Bornholdt, primeiro sócio de Luiz Henrique no escritório de Advocacia. “Sempre foi um homem de decisões muito rápidas. Nosso escritório foi uma parceria muito feliz, de cerca de cinco anos. Em 1974, ele foi para a Câmara Federal e me incumbiu de tocar o escritório.”Max contou sua trajetória ao lado de LHS, como procurador do Município e secretário de Estado.
Alexandre Fernandes, conselheiro da ACIJ e também Secretário do então governador Luiz Henrique, contou sua passagem no Governo e a ação para trazer Domenico de Masi, a pedido de LHS. Destacou que Luiz Henrique foi de certa forma premiado, ao sair de cena no auge de sua carreira.
Cleverson Sievert, presidente da Celesc, falou da liderança de Luiz Henrique e da relação com a palavra e o cumprimento do que foi acordado.
O deputado estadual Dalmo Claro abordou a dificuldade de surgimento de um sucessor político para Luiz Henrique. O presidente da Câmara Rodrigo Fachini destacou passagem onde o senador destacava o carinho pelo esposa Ivete Appel da Silveira. Também realçou sua honestidade e honradez, com espírito de homem público.
Valdir Steglish, presidente da Escola Bolshoi, deu um depoimento voltado para a história do Senador com a Cultura, que lutou pela Dança, pelo Bolshoi e pelas manifestações culturais de modo geral.
O empresário Gayoso relembrou uma passagem de LHS, sobre o projeto para construção de um estádio que pudesse abrigar o Festival de Dança, que se tornaria o Centreventos Cau Hansen.
Pra encerrar, o prefeito Udo Döhler disse que o tinha como grande conselheiro. “Conheci o senador antes de ser político. Tive alguns convites para trabalhar ao seu lado, no Ministério de Ciência e Tecnologia, como coordenador dos 150 anos da cidade, do Desenville, em alguns dos dos seus momentos de generosidade. Mas, sua maior generosidade foi me permitir ingressar na vida pública”, testemunhou.
Emocionada, Dona Ivete Appel da Silveira disse que não tinha condições de falar e fez uma breve citação. Foi aplaudida de pé por uma plateia de 150 pessoas. Logo após, o presidente da ACIJ fez a entrega de um buquê de flores para Dona Ivete, que estava acompanhada dos filhos Márcia e Claudio.