Muitas entidades já se manifestaram a favor da terceirização e, como contraponto, a quase totalidade das entidades sindicais e as demais que de uma forma ou de outra representam os empregados, se posicionaram contra. O grande argumento dos contras é de que os empregados perderão direitos, sem exatamente identificar quais seriam esses direitos, já que a CLT e todas as demais legislações complementares, súmulas etc se aplicam a todos os empregadores e empregados, sem qualquer distinção.
A ACIJ vê na terceirização a possibilidade de se constituírem butiques de excelência tecnológica, para as diversas áreas de necessidade da empresa. Essas butiques por terem um menor custo de sustentação e por prestarem serviços a diversas empresas, tenderão a prestar serviços de excelência, criando uma quantidade significativa de novos empregos.
Em Joinville, por exemplo, teve no processo de desenvolvimento de tecnologia da informação uma grande terceirização e com um enorme sucesso, patrocinado pelo nosso membro do Conselho Superior Miguel Abuhab. Hoje, fruto deste processo, existe em Joinville uma quantidade de empresas de TI muito expressiva e, sem dúvida alguma, produto de um processo de terceirização.
Muitos empreendedores se iniciaram nesse processo de terceirização. A mesma experiência já foi adotada em outros setores. O posicionamento da ACIJ é favorável à terceirização na sua plenitude, como forma de termos excelência em muitos serviços. O que numa empresa pode ser visto apenas como opção, será prioridade num terceirizado.
O projeto acabou de ser aprovado na Câmara dos Deputados, indo agora ao Senado Federal e posteriormente à sanção presidencial. Que assim seja. Amém!