O Conselho das Entidades Empresariais de Joinville, composto pela ACIJ, Acomac, Ajorpeme e CDL, se reuniu na semana passada para tratar de um dos mais graves problemas do município, e que afeta em primeiro lugar a integridade do ser humano e, imediatamente depois, o resultado das empresas.
A onda de furtos, roubos e latrocínios (roubo seguido de morte) tem aumentado significativamente na maior cidade do Estado, a ponto de alguns estabelecimentos comerciais estarem sendo alvo desses crimes com uma frequência inacreditável.
O Governo do Estado tem ciência da situação, tanto que promoveu algumas mudanças no comando das Polícias Militar e Civil há cerca de três meses. Porém, de lá para cá, o problema mais grave detectado à época, da escalada de assassinatos, não foi resolvido e ainda deixou aberto o flanco para o aumento dos assaltos, especialmente aos pequenos supermercados, postos de combustíveis e comércio em geral.
Por isso, vamos novamente ao Governador para tentar sensibilizá-lo para ações relativamente pequenas, mas que devem trazer um resultado prático muito grande na redução da criminalidade em nossa região.
Os empresários elencaram medidas que podem ser tomadas em caráter emergencial, exigindo apenas agilidade e boa vontade do Governo do Estado, como a renovação do convênio com o município para manutenção das viaturas policiais, instalação do scanner e do bloqueador de celular no Presídio, adoção de uma nova força-tarefa, com a instalação da Secretaria de Estado de Segurança Pública no município, e ainda com efetivação em Joinville de pelo menos 120 homens que estão sendo treinados pelo Estado.
O Conselho das Entidades Empresariais espera que a reunião com Raimundo Colombo, em Joinville ou na capital, possa ocorrer o mais breve possível, diante da situação de vulnerabilidade pela qual passa o município e diante da pressão que as entidades empresariais vem sofrendo de seus associados, que denunciam quase que diariamente os crimes dos quais seus estabelecimentos tem sido alvo.