Atenta às questões que afetam a competitividade das empresas e também àquelas que interferem no dia-a-dia da comunidade, a ACIJ passou a acompanhar mais de perto a ação da Penitenciária Industrial, que encontrou um conjunto de facas e outras armas em seu pátio. A Casa cumprimentou a direção e equipe pelo trabalho, que impediu o ingresso dos objetos nas celas.
O fato serve de alerta para todos nós, que acompanhamos as notícias sobre segurança pública. É importante a especial atenção na apuração dos fatos para que os envolvidos, aqueles que eventualmente facilitaram a entrada de tais objetos, sejam eles apenados, familiares, agentes públicos ou privados, sejam devidamente responsabilizados.
A Penitenciária Industrial de Joinville é modelo no sistema prisional do país, o que muito nos orgulha. Uma das mais seguras do Brasil, a instituição tem percentual bastante reduzido de apenados que reincidem no crime.
Joinville clama por segurança e não merece que um modelo que provê a ressocialização através do trabalho – como medida de reinserção do indivíduo condenado à sociedade – seja comprometido com fatos dessa natureza.
Diversas empresas da cidade se envolveram com o projeto e passaram a destinar parte de sua produção à Penitenciária, a fim de contribuir para que os detentos possam trabalhar, reduzir suas penas, gerar renda para suas famílias e voltar ao convívio social com um ofício, ou mais do que isso, com uma nova e saudável perspectiva de vida.
O sistema prisional é um dos principais gargalos dentro do complexo problema que se tornou a segurança no país. Bons exemplos devem, além de ser seguidos, preservados e divulgados, para que sirvam de modelo.