Mais da metade dos trabalhadores da Indústria de Santa Catarina não concluiu o ensino fundamental. A constatação da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, há três anos, levou a entidade a promover o movimento “A Indústria pela Educação”.
A iniciativa tem como desafio principal garantir que todo o trabalhador da indústria tenha pelo menos a escolaridade básica até 2024. Outra proposta é para que todo trabalhador da indústria tenha educação profissional e tecnológica compatível com a sua função. Lá nos Estados Unidos, quando era presidente Ronald Reagan, situação semelhante foi constatada e por lá se iniciou um intenso programa de profissionalização dos operários americanos.
A educação, sem dúvida alguma, é o principal caminho para que se possa mudar efetivamente o País, cujos governantes não se cansam de tomar decisões equivocadas e que vem revelando desvios de conduta, que só serão extintos com punição exemplar. Só a educação fará com que o voto seja consciente.
Tudo passa pela política e quanto mais conscientes formos, menos influência terão os políticos que conseguem, com um “copo de pinga na mão”, uma piada de cordel ou uma cesta básica, seduzir grande parcela da população e mais curto será o caminho do crescimento econômico e social. A chave das mudanças passará definitivamente pela mudança na composição do Congresso Nacional.
A ACIJ tem uma área de capacitação que treina cinco mil profissionais por ano, com cursos que atendem desde as necessidades profissionais mais básicas, até capacitações voltadas para gestores e demais tomadores de decisão.
Na semana que passou recebemos em Joinville a visita do Ministro da Educação, que declarou de chofre a parada das obras do nosso campus da UFSC, por falta de recursos. Mas o slogan não era “Brasil-Pátria Educadora”? E agora José?