A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) divide o Estado em 12 regiões, uma delas é a Norte-Nordeste formada por Araquari, Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul. Na segunda-feira, 8, o presidente da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), João Joaquim Martinelli, recebeu o presidente da FIESC, Mario Cezar Aguiar, para a palestra “Uma visão da economia pela perspectiva do Norte catarinense”. Na oportunidade foram apresentadas informações sobre a representatividade econômica destes municípios que detém 36,3% da produção industrial catarinense.
Entre os maiores parceiros comerciais estão os Estados Unidos, China, Cingapura, Argentina e México. São R$ 1,825 milhão em exportações para essas cinco nações. Na composição dos produtos vendidos figuram os industriais emergentes, agroalimentares, bens de capital, energia e metalomecânica – motores, soja, bombas de ar, óleos e mineras e acessórios para veículos. Os importados são carros, cobre refinado, revestimento de ferros e laminados, polímeros e aquecedores. São 3,671 milhões em importação da China, Argentina, México, Chile e Estados Unidos.
Com base nas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), outro dado demonstra que Santa Catarina é sétima economia do país, com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 256 bilhões, responsável por 27,1% da produção industrial, embora represente apenas 1,1% do território nacional. “Nossa indústria é a mais diversificada se comparada com os outros estados. A economia tem crescido mais do que a média nacional, são números robustos para um estado que tem 1% do território nacional”, lembrou Aguiar, citando ainda ser o segundo em movimentação de contêineres.
Mario Cezar de Aguiar apresentou também informações sobre o índice de estoque das indústrias, acima da média e não é um bom indicador porque reflete a dificuldade de as empresas moverem os produtos por meio da logística. Neste aspecto, apresentou o mapa estratégico da FIESC, com desafios econômico, tecnológico, comportamental, político e de competitividade.
Ponderou a importância sobre investimentos em rodovias e ferrovias que interliguem os portos, ponderou sobre tecnologia e inovação, internacionalização, educação, saúde e segurança e inclusão. No final pediu unidade: “A ACIJ e a FIESC podem trabalhar em conjunto para que as obras de infraestrutura sejam realizadas, principalmente, na BR-101. Estudos mostram que são necessários investimentos de R$ 2,6 bilhões na BR 101 entre a divisa com o Paraná até Palhoça. O estado precisa de investimentos para que continue crescendo”, enfatizou.
Saúde
Durante a reunião o presidente da ACIJ, João Joaquim Martinelli, informou à plateia que 20 macas serão doadas este mês ao Hospital Municipal São José. Foram adquiridas com recursos arrecadados durante o jantar de homenagem ao mandatário da FIESC no último dia 18 de março.