Em entrevista a agências internacionais no Palácio do Planalto, o presidente interino Michel Temer disse que não vai conseguir aprovar as reformas trabalhista e da Previdência, mas que fará todo o esforço para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que limita o teto dos gastos públicos.
“Acredito que a PEC do teto de gastos será possível e temos hoje a colaboração do Congresso (Nacional). As reformas trabalhista e previdenciária, não sei quanto tempo ainda vão levar”, disse o presidente em exercício.
No caso da reforma trabalhista, a proposta a ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional vai tocar em temas como a prevalência da negociação coletiva, tratar de assuntos como salário e jornada, podendo ainda abordar a terceirização no país.
Ambos os temas são presença constante nas pautas da diretoria da ACIJ, que vê nas leis trabalhistas entraves para o desenvolvimento econômico e social do país. Para a ACIJ a maior liberdade de negociação entre empregadores e trabalhadores é o caminho mais adequado para estimular a geração de empregos e ampliar a produtividade, um dos gargalos para a competitividade da empresa brasileira.