A ACIJ retomou o tema Segurança Pública, durante a reunião da última segunda-feira. O tema é uma das bandeiras da entidade que se fortalecerá no segundo semestre.
Além dos convidados especiais e autoridades policiais, o destaque da reunião foi a participação efetiva dos associados e demais convidados nas sugestões, críticas e troca de ideias em busca de soluções que amenizem o problema.
Participaram os novos líderes da Polícia Militar no Norte, empossados na última quarta-feira: coronel Benevenuto Chaves Neto, comandante da 5ª Região, tenente-coronel Nelson Henrique Coelho, comandante do 8º BPM, tenente-coronel Hilário Zils, comandante do 17º BPM, além do delegado regional Dirceu Silveira Junior, o secretário da Proteção Civil e Segurança Pública Francisco José da Silva e o juiz da Vara de Execuções Penais, João Marcos Buch.
As entidades parceiras, Acomac, Ajorpeme, CDL, e ainda a OAB, também participaram. O secretário Francisco José da Silva ressaltou que sua pasta ainda está sendo estrutura, mas que vem cumprindo todas as propostas já apresentadas.
O delegado regional de polícia Dirceu Silveira Junior disse que a cidade precisa de um efetivo que possa atender uma população de 600 mil habitantes.
O juiz João Marcos Buch destacou que ao longo dos seus 20 anos de atuação vem refletindo sobre a segurança pública e sobre o sonho de caminhar pela cidade com segurança. São mais de 500 mil presos no Brasil, em cadeias superlotadas, cerca de 700 mil com prisão domiciliar e mais 300 mil com mandados de prisão não cumpridos.
“O Estado não investe no sistema prisional. Então, não há solução para o problema”, afirmou.
Marcelo Hack, vice-presidente da Casa, lembrou que estamos tentando apenas tratar das consequencias do problema da segurança e não procuramos tratar as causas. “Qual projeto de longo prazo precisa ser desenvolvido para atacarmos o problema de verdade?”, perguntou.