Na reunião da ACIJ da última segunda, o diretor geral do Hospital Municipal São José, Paulo Manoel de Souza, fez um balanço da atuação do HMSJ e destacou algumas das áreas onde o hospital é referência, como AVC, Neurocirurgia, Tratamento de Queimados, Trauma-Ortopedia e Oncologia.
O São José tem cerca de 200 médicos, de um total de 1337 servidores, que atendem 3.400 casos de urgência por mês (no ambulatório de especialidades são mais de 5.000 atendimentos por mês), dos quais 15% de outros municípios. A folha de pagamentos é bancada pelo Município e os demais insumos são garantidos pelo SUS.
“Quase metade dos nossos pacientes não deveriam ser atendidos pelo São José, pois tratam-se de casos pouco urgentes e não urgentes, com menor complexidade”, afirmou o diretor. São 267 leitos ativos, sendo 14 de UTIs. Com recursos garantidos, serão 29 leitos de UTI nos próximos anos. A cada mês, são 1200 procedimentos cirúrgicos, em média.
Paulo de Souza confirmou que o custo do hospital é muito pesado, com folha de Pagamentos de quase R$ 10 milhões/ mês, com toda a equipe com salário médio acima do mercado. O presidente da ACIJ, João Martinelli, sugeriu que a equipe futura do hospital (novas contratações) possa ser contratada pelo regime da CLT. “É preciso repensar o modelo”, afirmou o presidente da ACIJ. A receita mensal é de cerca de R$ 4 milhões.
“O custo operacional está equacionado. Temos um processo de organização e qualidade sendo continuado”, afirmou o consultor José Alvarenga, que atua no São José com apoio da classe empresarial. Segundo ele, os processos estão sendo padronizados, com 1084 documentos, com 994 procedimentos e 90 protocolos, com 21 auditorias realizadas.