Um dos temas sempre presentes na pauta de reivindicações da ACIJ era a despoluição do Rio Cachoeira, como se a poluição do mesmo fosse uma causa e não uma consequência.
Embora as obras de coleta e tratamento de esgoto não tenham a velocidade necessária para cobrir toda a cidade, o que já foi feito até agora, com 31,4% de cobertura, já contribuiu substancialmente para a recuperação do rio que corta a região central da cidade.
Soma-se ao trabalho de saneamento público a consciência das empresas, especialmente industriais, que desde a década de 90 vem implementando junto às suas fábricas as ETEs – estações de tratamento de efluentes, a fim de reduzir a geração de resíduos e poluir cada vez menos o meio ambiente.
Em 2003, a ACIJ posicionou-se fortemente em defesa da municipalização de serviços de água e esgoto, fazendo com que o Governo do Estado abrisse mão da prestação de serviços da Casan no Município e com que Joinville criasse a sua Companhia de Águas e Esgoto.
Resultado disso, a cidade vem ampliando a cobertura de esgoto e tem praticamente 100% do município coberto com o serviço de água potável. Neste período todo, a classe empresarial sempre esteve muito presente na Cia. Águas de Joinville e na Amae, cobrando os investimentos indispensáveis para que possamos ter um serviço cada vez mais eficiente.
Joinville conta com 66 mil economias ligadas à rede de esgotamento sanitário,de um total de 210 mil economias de água. Estamos em 75º lugar no ranking nacional das cidades com melhor cobertura. Já o Estado de Santa Catarina está em 17º lugar em cobertura de esgoto, no ranking dos Estados. Melhoramos, mas há um caminhando longo a percorrer!