A Câmara de Vereadores de Joinville terá uma controladoria para gestão de custos internos. Por força de lei, o Legislativo criou o cargo de controlador, em substituição a um cargo da área de comunicação, para uma atenção maior às despesas do poder, que em Joinville tem orçamento anual de R$ 40 milhões e que gastou, em 2015, quase R$ 32 milhões.
Joinville conta com 19 vereadores, distribuídos em 11 partidos. Segundo o presidente da Câmara Rodrigo Fachini, o objetivo desta 17ª legislatura é aproximar a Câmara da Comunidade, ampliar a transparência, garantir a independência do Poder Legislativo, e priorizar a gestão e a inovação.
Fachini destacou ainda o projeto que estabelece a redução das diárias em 30%.
O vereador Mauricio Peixer, presidente da Comissão de Legislação, falou da LOT (Lei de Ordenamento Territorial) um dos itens que regulamenta o Plano Diretor da cidade, e conta com 31 emendas dos vereadores, uma proposta da Prefeitura e 15 de diversas entidades.
Peixer detalhou as eventuais mudanças na LOT, que estão sendo analisadas em audiências públicas, e destacou que as propostas devem voltar ao Conselho da Cidade. Peixer ressaltou proposta popular, com 15 mil assinaturas, para mudar a zona norte da cidade, chamado Vale Verde.
O vereador Manoel Bento, presidente da Comissão de Urbanismo, destacou que a LOT já analisada pelo Conselho da Cidade e pelo Ippuj, mas que não pode abrir mão da análise da Câmara, que precisa ter autonomia.
“Não passa pela minha cabeça protelar a votação desta lei. Estamos acelerando, para não corrermos o risco de chegar ao período eleitoral”, garantiu.
O conselheiro da ACIJ, Fabrício Pereira, representante da Casa no Conselho da Cidade, falou da importância do tema expansão urbana dentro da LOT, para regularizar algumas empresas e, na região sul, para o desenvolvimento de áreas como aquela que ficará no entorno do futuro prédio da UFSC.